08/02/2010

Minhas doces comidas

Finais de semana para nós raras vezes não são glutões. Tem sempre uma lista de restaurantes indicados por alguém, um passeio à rua "x", cheia de bares e bistrôs, ou coisas do gênero. Fato é que por conta disso nunca chegamos à segunda com o mesmo corpo de sexta: ele está sempre um pouco maior.
Sexta passada (05/02/10), no almoço, fomos eu e duas amigas em um restaurante perto do escritório. No dia anterior eu havia comido um pastelão de frango a caminho do mercado e passei muito mal durante a noite toda, por isso decidimos ir a um comida a quilo, onde eu teria mais opções leves que não comprometessem de todo o final de semana.
Era o Aipo & Aipim ali da rua do Ouvidor, no centro da cidade. A comida estava bem cheirosa. Como todo comida a quilo que se preze, organizada de saladas à pratos quentes (infelizmente, alguns dos pratos quentes nem tão a vista quanto deveriam) e, ao final da interminável fila de pratos apetitosos, a balança, cercada de talheres e temperos.
Pois que estando ainda indisposto servi uma farta salada e peguei ao lado da balança, junto dos temperos, 3 sachês de sal.
A comida estava realmente gostosa. Além da salada, que incluía uma mistura de beringelas e pimentões, cenoura, alface e um bocadinho de salpicão de frago, servi um pouco de purê de barôa e uma pequena fatia de filé de salmão grelhado. Mas quando dei a primeira garfada na salada estranhei: ela tinha um sabor adocicado bastante forte!
Como eu e Duda temos o costume de fazer pratos agridoces, continuei comendo, ainda estranhando o fato de um comida a quilo ter temperado todas as suas saladas de forma a ficarem levemente adocicadas. Em geral comida de quilo sequer tem empero... Melhor aproveitar que esse aqui tinha, apesar de doce!
Foi quando me dei conta de que os sachês que estavam ao lado da balança, próximo aos temperos, não eram de sal e sim de açúcar, ou melhor, adoçante. O sal estava num daqueles guardanapeiros cheios de divisória na mesa.
Para não fazer soro caseiro de minha salada, deixei-a no canto do prato e comi o restante. Por sorte não havia colocado adoçante no salpicão e na salada de beringela.
Como bom cristão, senti-me eu mesmo culpado pelo erro. Só mais tarde pensei que o restaurante também tinha sua parcela, pois deveria ter alguma etiqueta no pote com adoçante em que se lesse de que se tratavam, ainda mais por eles estarem ao lado dos temperos!

Enfim, mas o dia passou, a fome voltou e depois de uma esticada ao show que a Joyce fez no posto 9 e uma ida ao cinema para ver a comédia italiana "Ah...O amor", eu e Duda fomos a uma lanchonete arrumadinha nova na Farme de Amoedo, em Ipanema, a Duke's. O lugar se vende como padaria, mas é, na verdade, uma espécia de Outback menos australiano e mais agradável (sem a bloomin' onion, infelizmente, mas com onion rings para quem não abre mão delas).
Havíamos lido no jornal há uma semana parte do cardápio, que incluí um sanduíche de pato (pedido do Duda, que ele irá comentar em outro post) e pizza de cheddar (que deixamos para uma próxima).
Pedi um hamburger de frango com brie e cebolas caramelizadas por R$ 20,90. O preço é honesto, já que o hamburger é bem grande e vem acompanhado de saladinha e batatas fritas (deliciosas! Bem sequinhas, crocantes e com sal na medida certa). E o hamburger, também delicioso! A idéia é bem simples, nada original, mas as porções são generosas e tudo está bem temperado: trata-se de um hamburger de frango honestíssimo, seguido de duas fatias grossas de brie (que derretem com o calor do hamburger), uma pequena porção de cebolas caramelizadas e de alface cortada bem fininha, isso tudo em um pão de leite muito macio!
Depois de um dia de salada doce e um hamburger delicioso, a sobremesa não conseguiu chegar à mesa, da qual eu e Duda nos despedimos com elogios e críticas (que deixarei para ele fazer).

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