A essa altura do relato e já preparados pelo post do Ro, vocês já devem estar esperando uma catástrofe. Não é para tanto. A primeira mordida até que foi promissora, quando todas aquelas sensações descritas acima se fizeram presentes, provando que o pato era de qualidade inegável. Porém, detalhe dos detalhes, havia junto à carne desfiada uma porção de cebola caramelada. Nada mal, se ela comparecesse apenas para coadjuvar, dando um toquezinho doce ao pato. Mas a cebola (talvez menos ela e mais o caramelo) estava a fim de briga, querendo puxar o tapete do pobre pato. Depois do quinto pedaço, já me sentia comendo a sobremesa, com o detalhe - mais um - de que em matéria de sobremesa sou mais chegado aos sabores meio amargos, nada de excesso de açúcar. Pois dessa vez o doce venceu e eu saí quase arrasado.
Mas quase também é mais um detalhe (saravá, Roberto Carlos!). A noite ainda valeu a pena pelos resquícios de Joyce e chanchada no paladar e o delicioso vinho da boa companhia deslizando garganta abaixo...
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